João Scalfi
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Pensamento e ação

A mente viciada nas paisagens torpes, cultiva-as e repete-as em imagens sucessivas, que agradam o comportamento vulgar, preservando as paixões dissolventes e perturbadoras.

Para que estabeleçam a paz íntima e o equilíbrio na emoção, torna se inadiável o esforço de reformular os textos das aspirações que são vitalizadas nos refolhos do ser.

O que você pensa, torna-se parte da realidade que você viverá.

Toda construção mental, a pouco e pouco, faz-se plasmada no comportamento existencial.

Você é o autor da sua felicidade, assim como da sua desdita, mediante as forças do pensamento que vivifica. 

É imperioso alterar o roteiro das suas ideias, a fim de realizar- se plenamente.

Quem projeta o pensamento aos planos elevados do Amor e da Luz, respira em psicosfera de harmonia.

Quem o coloca nos desejos infrenes dos instintos primários, padece ansiedade e insatisfação.

Não apenas a onda mental constrói o futuro, mas, também satisfaz o presente.

Crimes hediondos e ações sublimadas são desenhados, a princípio, nas áreas mentais.

A força persuasiva e dinâmica procedente do pensamento, condensa-o, tornando-o uma necessidade premente de atendimento.

Quanto mais você anela pelo prazer, maiores serão as suas ânsias de novos gozos.

Somente a disciplina reta no comportamento mental logrará facultar-lhe realização interior plenificadora. 

Quando os pensamentos viciosos açodarem-lhe os desejos insaciáveis, substitua-os por formulações pacificadoras e de renovação.

Mesmo quando ocorrem ações infelizes ou prazeres frustradores, sem planificação mental anterior, eis que o subconsciente, conservando os registros de anteriores aspirações, fá-los emergir realizando-os.

Você renasceu para arrebentar os grilhões com passado infeliz.

Altere a sua planificação mental, digitando, nos centros psíquicos, as ideias de edificação interior, os planos de alegria plena de paz real.

Você pensa — você age.

Pense no Bem, e o Supremo Bem lhe responderá com saúde integral. 

                                              Fonte: Diretrizes para uma vida feliz (Divaldo Franco/Marco Prisco) 

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