Descoberta da sensibilidade energética
Por volta dos 4 anos de idade, eu dormia numa cama colada ao berço da minha irmã, que tinha poucos meses de vida. Algumas noites, eu via uma luz amarela tanto ao seu redor quanto do berço, e ao tocar nessa luz, ela envolvia o meu dedo. Eu brincava com aquilo e me lembro de pensar antes de dormir: “Será que a luz virá novamente?”. Anos mais tarde, na juventude, tive diferentes percepções energéticas com pessoas e ambientes.
Danielle Bragagnolo
Por volta dos 4 anos de idade, eu dormia numa cama colada ao berço da minha irmã, que tinha poucos meses de vida. Algumas noites, eu via uma luz amarela tanto ao seu redor quanto do berço, e ao tocar nessa luz, ela envolvia o meu dedo. Eu brincava com aquilo e me lembro de pensar antes de dormir: “Será que a luz virá novamente?”. Anos mais tarde, na juventude, tive diferentes percepções energéticas com pessoas e ambientes. Minha sensibilidade, feelings e intuições aumentaram, mas também tive ansiedade, pensamentos estranhos depreciativos, sensação de taquicardia, exaustão, entre outros que abalavam minha ordem interna. Foi um período de angústia que acabou me levando a buscar ajuda e, por isso, iniciei uma jornada de aprendizado sobre energias.
Estudei e experimentei diferentes abordagens e técnicas energéticas, mas a que mais me ajudou a pesquisar, identificar, nomear os fenômenos e a aprender a movimentar a energia pela minha vontade foi a conscienciologia, do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). Lá descobri que minhas vivências sutis fazem parte da capacidade parapsíquica ou para além dos cinco sentidos. A estrutura humana possui outros corpos ou veículos, isto é, é composta de corpo físico, biológico e energético, que é responsável pela vitalidade, ritmo, conexão entre nosso veículo mais denso (físico) e os outros mais sutis. Todos/as possuem sensibilidade, cujos níveis são distintos, individuais. Por exemplo, podem ser mais expandidos e abertos, fazendo com que capte e absorva intensamente o campo energético alheio carregado de informações e padrões que variam do harmônico ao tóxico. O corpo energético funciona como nosso cartão de visita, nele está gravitando nossa forma de pensar e sentir, que são indissociáveis. O seu campo energético é “lido” por nós, por exemplo, quando conseguimos perceber má intenção de alguém mesmo que aparentemente seja uma pessoa maravilhosa.
Os nossos sentimentos e pensamentos alimentam o padrão de nossas energias e, da mesma forma, determinado padrão energético externo pode influenciar nossos pensamentos e sentimentos. Quanto mais sensível energeticamente, maior a importância do autoconhecimento para você conseguir identificar o que faz parte do seu padrão e o que é externo, captado de fora. Assim, compartilho agora algumas práticas que me ajudam e podem também te ajudar a entender e a cuidar do seu campo energético:
Torne-se um/a observador/a de si mesmo/a. Identifique quais conteúdos, relações e lugares alimentam ou esgotam suas energias;
Preste atenção em como estava antes e como ficou após o contato com x ou y, ou como você pode ajustar pensamentos e sentimentos para manter-se equilibrado/a.
Aprenda técnicas energéticas para movimentar sua energia com vontade e intenção para fazer a higiene do seu corpo energético. Isso ajuda na recuperação da vitalidade e no relaxamento.
Esteja presente no que está fazendo porque onde está sua atenção, estará sua energia.
Tenha contato com a natureza e intencione que as suas energias deixem seu corpo e penetrem na terra. Esse aterramento ajuda a concentrar as energias no seu corpo físico, diminuindo a dispersão energética.
Se você começar a observar como se sente após realizar suas tarefas regulares, vai começar a reconhecer o estado de seu corpo energético. Gradualmente, aprenderá a se autorregular e, consequentemente, você passará a ter mais saúde e bem-estar.
Danielle Bragagnolo é aconselhadora biográfica, leitora energética e pesquisadora da transcendência humana
